Desde o inicio dos tempos a sociedade humana tenta de varias
maneiras fazer uma classificação para o surgimento de diferença entre os
membros da mesma. Começou com a divisão
de classes que gerou conflito entre ricos e pobres. Um exemplo disso nós vimos no
filme Titanic em que o navio foi projeto para três classes e a ultima era a que
recebia tratamento inferior. Isso ocorreu em 1912 e resultado nós sabemos que
foram 1200 mortos independentes de seu nível social. Depois tiveram a idéia com
os países os classificando-os com mundos sociais. Primeiro mundo, segundo mundo
e terceiro mundo. Isso acabou com o surgimento da globalização mundial, mas a
idéia de divisão social entre posses nunca mudou. Agora se divide em classes de
A até E (A alta e E extrema pobreza). Nos tempos de Jerusalém os pobres não
tinham acesso às dependências do templo e nem a escola sacerdotal. Somente os
ricos eram privilegiados. Jesus então começou a ensinar o povo pobre através de
parábolas para confundir a nobreza da época e colocando em condição de
igualdade ricos e pobres, mostrando que para Deus todos são co-herdeiros em
Cristo. Mas infelizmente na igreja primitiva copiou do secularismo um sistema
de relacionamento nocivo a igreja que conhecemos nos dias atuais como
“panelinha”. Em 1 Coríntios o apostolo Paulo repreendeu a igreja local por
causa de pequenas panelinhas que estavam surgindo. Um era do grupo de Paulo,
outro de Apolo, outro de Pedro e outro de Jesus, sendo este ultimo o pior de
todos porque não obedecia a ninguém. Segundo o dicionário Aurélio, o termo
panelinha significa um pequeno grupo que é criado para dividir vantagens entre
si. Nós vemos em nossos dias atuais em que
eventos, acontecimentos e outros afins ficam para um determinado grupo enquanto
outro fica de fora. Geralmente ocorre quando há alguém com popularidade em alta
na igreja e todos querem fazer parte daquele circulo fechado de amizade, onde
só entram pessoas do nível dela. O que
deixa mais triste é quando acontece no meio ministerial. Exemplo: Tem um
aniversário de um departamento e quando termina tem aquele jantar ou um
coquetel e daí acontece a divisão, membros para um lado e pastores em um local
reservado com pessoas do grupo (ou melhor da panelinha).
A bíblia condena a panelinha.
Em salmos 133.1 A palavra de Deus já nos exorta a vivermos
em união e não em divisão em um mesmo espaço. A comunhão fraternal é um dos
elementos primordiais para solidificação social da igreja. Eventos na igreja em
que todos participem e comam da mesma mesa sem separação eclesiástica (Glorias
a Deus que ainda existem igrejas onde pastores participam e comem da mesma mesa
das ovelhas). Assim era como se fazia no surgimento da igreja primitiva em que
todos oravam e partiam pão juntos (Atos 2.42,44) e não em panelinhas. Paulo
imediatamente exortou aos corintianos (habitantes de Corinto e não da torcida
do Corinthians) a viverem unidos no
mesmo propósito e pensamento e sem panelinhas e dissensões (1 coríntios 1.10).
Ora se o céu será o mesmo pra todos, então pra que esse negocio de grupinho de
A ou B dentro das igrejas em nosso Brasil? Devemos sim estarmos unidos em
oração, comunhão e socialmente e que Cristo venha ser o mais popular e exaltado
de todos dentro de sua igreja.
Por Cleyton Fiuza.
A divisão é um ato do ser humano natural... Nos relacionamos mais com quem temos mais interesses em comum, mas quando essa divisão é feita a partir de classe social, cor, aparência, etc... passa a ser nocivo em qualquer tipo de sociedade... Principalmente na igreja.
ResponderExcluirTriste realidade :(
É Nessyta realmente é uma realidade triste em vermos em nosso meio grupinhos se formando dentro da casa do Senhor mas creio que um dia isso acabará. Agradeço o comentário. :D
ExcluirInfelismente existe esse acontecimento nas igrejas de Cristo, quando se na verdade é para suportar uns aos outros. A igreja está precisando acolher e não espalhar e esse negócio de panelinha eu também não sou a favor!
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